Uma fala do Luffy e ainda sobre o fiasco de 25

Tanta coisa, passou mais de mês desde meu aniversário e acabei nem registrando qualquer coisa aqui. Pois bem, vamos primeiro falar do fiasco desse 25.

Conforme se passaram os anos desde jovenzinha, eu fiquei muito contente por compartilhar meu aniversário com Sean Connery (que já morreu, mas ficou marcado na história do cinema como um dos melhores 007, não?), Tony Ramos (que já foi galã de novelas, xenti), Rachel Bilson (a Summer do The O.C. e possível parzinho do Chuck), Blake Lively (que tem cada visual incrível no Met Gala e acabou se casando com um escorpião de 23 de outubro, minha primeira paixão platônica na vida real também era desse aniversário). Claro que meu nome favorito, porém, sempre foi Tim Burton, que apesar de ser estranho e meio sinistro, já se deu bem com animações, romances bizarros e até filmes bem sucedidos de heróis. Representa um pouco de mim, que apesar de não pensar de modo muito convencional, ainda teria alguma chance com o cinema e Hollywood até.

Mas este ano eu decidi ir no IMDB dar uma conferida e atualizada na minha lista. Em primeiro lugar, mais popular, Alexander Skarsgard! E eu acho que vou ter mesmo que ver “Succession”. Ou vocês me recomendam essa lenda de Tarzan com a Margot Robbie? E não é que descobri o William Friedkin (que morreu no início do mês de agosto, xentem, desconfio que também acontecerá comigo, morrer no mês de aniversário), isso mesmo, o diretor de um dos clássicos do terror, “O exorcista”. É até peculiar que vários virginianos tenham um lado meio sombrio, meio dark, expressando-se pelas artes: Stephen King é de virgem, Agatha Christie também era.

E se o Tim Burton andou meio chateado com as aparições de duas “criações” suas ajudando a dar dinheiro pro estúdio – quer dizer, na verdade a conversa era outra, era sobre o uso de efeitos rejuvenescedores – aqui vamos eu para mais um post desta minha blog-terapia. Sim, andei uns tempinhos meio chateada. E me perguntando se vai ser assim pelo restante deste ano todo de vida; por alguma tradição japonesa alguns aniversários são marcantes e anos “difíceis”, pelo menos segundo minha mãe, isso implica em bolo redondo sem falta: entre essas idades, 33 (idade de Jesus!) e 42.

Aqui vamos eu desabafar sobre o fiasco do último 25 de agosto, em que tudo deu errado. Estendendo-se à sensação de “e se a vida inteira deu errado, o que a gente faz?”. Ou foi a onda de calor que andou fritando meu cérebro, me derretendo? 

Vamos eu admitir que esperava alguma coisinha do concurso de argumentos, relembrei como é me sentir completamente inadequada ao meio audiovisual brasileiro, que fiquei um pouquinho triste sim e quase querendo desistir da viagem no final do ano, e daí relembrei de como já andei desistindo de tanta coisa nesta estrada de vida.

E depois de tantas tentativas, ficamos a indagar se realmente isso não é pra gente, afinal. Que ficamos nos iludindo, acreditando que poderíamos ser alguém especial. Quer dizer, cada um tem ou desenvolve seus talentos e aptidões, mas talvez eu estivesse errada o tempo inteiro, e não quis acreditar que não havia qualquer coisa de especial em mim.

Pois então. Dia 25 eu tinha planejado, este ano ia pegar o bolo sabor brullé (que fui encomendar dias antes e não ia dar para fazerem, só depois de sábado, sendo que o niver caía na sexta); ia no Cine Drive-in ver “Barbie”, porque daria pra levar a pequena junto (no dia antes saiu de cartaz pra “Besouro Azul” e um filme de vampiro), acabei desistindo; daí decidi fazer um bolo com a filhota, esqueci a colher que ela tinha usado pra mexer e botado dentro do copo do liquidificador, copo que quebrou e espalhou massa de bolo pela cozinha toda, fiquei metade do dia limpando a casa; ia jantar no Paris 6 pra ver se eu ganhava sobremesa de brinde, mas acabei desistindo com essa série de atrapalhadas.

Daí revi para analisar quantas vezes na minha vida eu já havia desistido de algo – sou uma desistidora? Para ser honesta, até que avaliei e procurei ver por um viés positivo, não me achei tão mal assim. Sim, eu deveria ter desistido é do segundo ano de cursinho e ido fazer o curso de teatro. Sim, eu deveria ter desistido de prestar audiovisual na USP e escolhido japonês, feito uma faculdade pública, deixado pra fazer um curso de audiovisual como segunda opção mesmo. Na verdade, meus arrependimentos são mais por coisas que acabei não fazendo, nem tanto aquelas que desisti.

E assim, passei anos com a sensação de ter desistido tantas vezes de trabalhar com cinema, porém continuo por aqui. De tempos em tempos retornando aos sonhos – ou seja, eu não desisti realmente, nunca por completo. Voltamos. Em novas conjunturas, com algumas diferenças.

Outro dia eu estava zapeando o Netflix – aliás, ultimamente eu percebo que ando passando muito mais tempo zapeando os canais de streaming do que realmente vendo alguma coisa! – e num desses trechos de imagens que o Netflix nos apresenta para gerar interesse em vermos determinado título, eu me deparei com uma fala do Luffy (do anime de “One Piece”, a série em live action comecei a ver, mas estou indo aos poucos), em que ele diz que ele decidiu que quer ser pirata e pronto. Pode ter que lutar e morrer tentando, mas ele decidiu.

Me identifiquei, mais ou menos. Acho que mesmo que nunca dê certo, vou morrer tentando. Posso falar que vou desistir, mas não consigo, é algo já em mim. E é isso. Agora já decidi que vou me tornar roteirista, e pronto.

E tudo anda tão diferente! Pelo menos comparando a quando eu tinha 10 anos e achava que tinha que aprender inglês por conta própria para ir trabalhar nos EUA, já que a produção cinematográfica no Brasil era escassa (sim, era início dos anos 90). Hoje tem canal no YouTube falando só de roteiros no Brasil, tem curso de assistência de roteiro (coisa que eu nem imaginava que existia no Brasil, sala de roteiro!), temos concursos de roteiro e o maior festival de roteiros da América Latina que eu também desconhecia, mesmo tendo feito aqueles dois anos de curso audiovisual no início da última década.

Aliás, descobri sobre este festival ano passado, quando fui para Gramado, e este ano me comprometi comigo mesma a ir lá conferir. Será no próximo mês e talvez eu consiga postar alguns comentários por aqui, vamos ver.

Porque era pra eu ter tecido comentários sobre “Novela” e “Insustentáveis”, séries brasileiras disponíveis no Primevideo que até que foram interessantes, ou mesmo a inesperadamente divertida “Jury Duty”, xenti, nem sequer comentei de “Barbie” (que acabei vendo depois) ou “Bacurau” (que foi o que acabei vendo no meu aniversário).

Fora novas resoluções sobre o que quero escrever e ver, principalmente me aproximando mais de Hayao Miyazaki, digamos bem resumidamente. Nesse meio começam a entrar pra minha lista de querer ver títulos como o doc “Território” e um filme antigo, “Soylent Green”, dessa lista já estou na metade de “Aruanas” que acabei perdendo lá por 2019, afoita com a gravidez, enrolada com a pandemia. É, andei perdendo um certo tempo nos últimos anos…

E os comentários então sobre esta leva de produções relacionadas à carreira de youtuber? No Prime tem uma série mexicana, lançada pouco antes da série brasileira “Compro likes” no Star, que é o mesmo tema de um filme com Andrew Garfield e a filha da Umma Thurman e do Ethan Hawke lançado na mesma plataforma. Tantas, tanta coisa. Então, sobre novos posts, veremos. Vejamos.

Apesar de tudo isso, ainda tenho meus sonhos grandiosos de Hollywood – e por que não, né Luffy? Então também me decidi a conseguir um certificado! E se posso ir em busca de um internacional, por que não, não é mesmo, Luffy? Pois é, faltou também post comentando sobre essas reviravoltas pessoais de querer mudar um pouco, deixar de sempre achar que não sou boa o suficiente pra essas coisas… e quem falou? E mesmo que eu não seja tão boa escritora, olha só quanta gente ruim além de mim tem por aí, né? Hahaha.

Supostamente este novo curso deve durar um ano e meio, por aí. Tenho até cinco anos para terminar, mas com um investimento financeiro relativamente alto, vamos ver como isso se dará… Por agora, apenas fico por aqui ansiosa pela minha próxima viagem para escrever e ver o último do Scorsese (e do DiCaprio, claro).

Espírito natalino e favoritos de 2022

Cá estamos nós em mais um final de ano e eu me pergunto se já fiz antes algo como o que fiz este ano, buscando alguns títulos pra “entrar no clima de Natal”? Faz tanto tempo que parece que não passo por um turbilhão nesta época de final de ano, parece até que isso nunca aconteceu na minha vida. Quer dizer, claro que tem alguns títulos clássicos de Natal, quando era criança, ano após ano era certeiro, ia ter “Esqueceram de mim” (1990)*** na TV, quando chegou minha idade adulta descobri o clássico “A felicidade não se compra” (1946)****, que é uma beleza de filme mesmo, não à toa tradição de muita gente nos States.

Já “Milagre na rua 34” é o favorito de muitos, mas eu mesma conferi poucas vezes. Desta vez, parece até que vivo calmaria – nem é que não tenho uma lista enorme de coisas a fazer, virginianos sempre terão tal lista. Eu fui lá checar o especial de festas dos Guardiões da Galáxia – que nem foi tão engraçado assim, achava que me divertiria mais. Drax e Mantis vem para a Terra roubar o Kevin Bacon para deixar o Quill mais alegre, e até que é divertido ver a Nebula tentando dançar ou Groot servir de árvore de Natal.

Também vi o “Murderville” especial de Natal esperando dar mais risadas, com menos sucesso de risadas ainda. Trouxeram o Jason Bateman que, lembremos, já tinha trabalhado muito ao lado do Will Arnett em “Arrested Development”, e também a Maya Rudolph, como assistentes do detetive. De cara eu já sabia quem era o assassino do Papai Noel, e até que foi engraçado a disputa entre diferentes tipos de policiais interrogando, ou a bagunça no final – “então foi a prefeita, você acha que foi suicídio, e você, que fui eu!”, com os atores segurando risos várias vezes. A piada final do órfão Terry também foi boa.

Por falar em Noel, minha filhinha adorou o especial de Natal do Zé Coleta (#ficadica para crianças), com o caminhãozinho de lixo ajudando o Papai Noel a entregar presentes; ela fica querendo ver de novo e de novo. Aliás, para minha surpresa, ela gosta de ir lá falar com os Noel dos shoppings – esperta, descobriu que ganha pirulitos e só nesta temporada já ganhou uns 5 (e eu achando que ela ia chorar hah!).

Uma série despretensiosa e graciosa é “Dash & Lily”*** para os adolescentes espertinhos. Muito bem conduzida, os personagens começam com um jogo de desafios anotados em um caderno; os dois gostam de ler, ele não gosta de Natal e ela geralmente ama. Gosto da diversidade, sim, tem casal gay, amigo negro que trabalha em pizzaria (aliás, preciso terminar de ver “Faça a coisa certa”!), garota latina espetacular, a mocinha é asiática (adoro as tradições japonesas apresentadas de modo único à família dela), tudo sem estereótipos – até os irmãos Jonah tem uma ponta sem estrelismo, os personagens coadjuvantes são interessantes, como a tia e o avô de Lily, com suas próprias rusgas, a banda de rock dos judeus, entre outros. É bem gostoso acompanhar os dois se correspondendo e passeando por Nova Iorque nessa época festiva, ponto positivo para a direção de arte que faz um vestido árvore de Natal pra Lily e deixa os ambientes realmente lindos e reconfortantes. Ah, e ter Joni Mitchell como reforço de conexão não é pra qualquer um. Acho que se saíram muito bem com esta pequena ótima série, recomendaria pra qualquer um.

Mas acho que o que mais enche as listas de filmes natalinos nas opções de streaming (e Tv), fora os infantis, são as comédias românticas. Meldels, como tem filme de romance com Natal como pano de fundo… Eu tinha que pegar unzinho pra ver, né. Na verdade, mais de um. “Natal em Hollywood” (2022)* até brinca com os clichês típicos desse tipo de filme, mas entre tantos eu quis ir adiante com “Um castelo para o Natal” (2021)* porque a protagonista é uma escritora… Numa crise na carreira – e vida pessoal – ela acaba partindo numa viagem e comprando um castelo na Escócia. Claro que ela se apaixona; é engraçado a referência de espadachim e lendas medievais, visto que o duque é vivido pelo Cary Elwes, de “A princesa prometida” (1987)** e que já foi um Robin Hood. O Hamish serve bem em seu papel de bicho fofo, o enredo é aquela coisa previsível, mas é interessante incluir o dialeto local, e que a faixa etária seja um pouco mais avançada do que grande parte dos filmes do gênero. Ambos são separados e a escritora tem filha na faculdade – Brooke Shields tá com quase 60, gente, não ousem reclamar dos peitinhos dela.

Na verdade, esta é a deixa pra entrar no tema de alguns favoritos deste 2022. É, cá estamos nós, em mais um final de ano fazendo nossas retrospectivas. Este ano sinto que escolhi um pouco mais de filmes com personagens escritores. Teve “Mank” e “Barton Fink”, mas uma boa surpresa pra mim foi “Sob o sol da Toscana” (2003)**, com uma escritora já mais madura, também em crise, que sai pra viajar – e eu diria que, meio que pra se inspirar a viver de novo. Por coincidência ela também acaba comprando uma propriedade. É a crise de meia idade – sim, eu deveria pensar em comprar um imóvel, mas no meu caso preferiria um motorhome. Bem, não é bem essa a crise, é o fato de chegar em certo ponto da vida e querer resgatar aquele sentimento da sonhadora que sempre existiu em mim, de querer ser escritora.

Acabei nem fazendo posts aqui sobre minha jornada em Gramado; neste 50° ano de festival de cinema – um dos mais importantes do país, eu decidi me dar esse presente de aniversário. Foi um dos meus momentos favoritos de 2022, embora sempre exista um lado ruim implicado, como minha bebê e gata doentes longe de mim e meu companheiro estressado lidando com o caos. Mas essa viagem não foi apenas para conferir alguns filmes, depois de tanto tempo sem telas grandes, ou comer delícias e chocolates.

Secretamente, essa era uma viagem para eu me sentir como uma escritora. Assim como esses personagens de filmes, saindo numa jornada inspiradora – até Bilbo Baggins entrou nessa descrição? (Com saudades de “Senhor dos anéis” após o fiasco da série, comecei as versões estendidas, mas não estou nem na metade). E não é que parece até que o universo queria que eu realmente tomasse vergonha na cara coragem e abraçasse esse meu verdadeiro eu? Por puro acaso, numa manhã chuvosa, acabei de gaiato numa capacitação para roteiristas, com apresentação e análise de uns profissionais relacionados ao FRAPA, um festival de roteiros que eu simplesmente desconhecia por estar fazendo justamente 10 anos – de festival e de tempo que passei piamente desacreditada dos meus sonhos.

Incrível, não? Achei uma bela sacada do destino. Não, não terminei o roteiro que queria terminar em cinco dias, à la John Hughes. Mas, sim, eu escrevi! Eu realmente estava escrevendo! No meu jardim secreto (literalmente, o nome da pousada era Jardim Secreto), com o ar puro do vento batendo no rosto num passeio bucólico de bicicleta, um café da manhã caprichado, friozinho perfeito pra usar um casaco Amélie, um chazinho pra esquentar a alma no final da noite. E o meu quarto era perfeitamente o de uma escritora, tive até direito a banho de banheira, sem no entanto ficar lá como Trumbo. Mas eu estava escrevendo. De verdade. E por isso eu estava tão feliz…

Porém, como muitas felicidades são passageiras, acabamos voltando à rotina da vida real. É.

Minha gata se foi. E tudo meio que desmoronou. E eu tentei me concentrar nas coisas que de fato precisam ser feitas, vi algo aqui, algo ali. Me entreti com a Copa, que teve uns azarões engraçados – Japão, Arábia Saudita, Espanha perdendo, Marrocos chegando na reta final, e que emoção a final da Argentina, histórica, depois de 36 anos. Eu consegui ver o reality “Drink Masters” e me impressionar no requinte e na elaboração daquelas bebidas; xenti, eles cozinham melhor que os Master Chefs… E consegui ver a primeira temporada completa de “O conto da aia” (2017)***, série realmente contundente, sem barrigas, baseada nos livros de Margaret Atwood, meio subversiva, revolucionária em certo ponto, imaginando uma realidade de poucas mulheres férteis obrigadas a dar à luz, numa sociedade que deveria “limpar o mundo”, mas como em todas as teorias impraticáveis da história da humanidade, já denunciando a podridão humana em sua primeira temporada. Está no Star e devo continuar vendo.

Ah! Devo mencionar que curti, inesperadamente e com muita avidez, “O sabotador” (The mole/2022)***, o reality da Netflix que reformula um programa que passou no início dos anos 2000. São 12 competidores que devem fazer provas diversas para acumular dinheiro para um prêmio final e ao mesmo tempo tentar descobrir quem dentre eles é a pessoa tentando sabotar a empreitada. Talvez eu esteja descobrindo esse meu lado que curte um bom mistério. Antes do último episódio eu repensei as provas e consegui adivinhar quem era o sabotador, mas não tava fácil não. E gostei bastante de todas as provas, muito loucas! Tinha várias ali que eu não conseguiria fazer (mergulhar pelas caixas de tesouro, rapel na montanha, carregar blocos de gelo na neve, vix). A primeira prova do avião já nos surpreende com um segredo, tensão pra fugir da prisão, desconfiança no roubo do banco, ousado e terrível os 25000 apostados, surpreendente os finalistas da mesa com “delícias” e detonadores. Adrenalina, sem querer parar de ver os episódios, haha, belezura pra “férias”.

Porém, vamos lá, finalmente para o favoritasso do ano, aproveitando que também é muito propício para esta época de confraternizações de fim de ano. Não, vocês erraram se imaginaram que meu escolhido seria “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” (2022)***, que anda ganhando prêmios por aí, tem a ótima Michelle Yeoh e o envelhecido garoto asiático amigo do Indiana Jones. É realmente uma bela confusão divertida, com comédia, inteligente, muita ação e lutas, Jamie Lee Curtis velhinha lutando, às vezes zumbi, pedrinhas singelas conversando existencialismos – e no final, pra quem não curte tudo isso, tem a relação mãe e filha/marido/família pra tocar no coração de qualquer um.

Mas meu favorito é uma produção anterior a este ano, que só fui conferir no Primevideo e agora, com ótimo timing, chega à Netflix. Então vai lá conferir pra poder dar mais valor à sua família ou qualquer pessoa próxima neste Natal ou Ano Novo. “Um lindo dia na vizinhança” (2019)**** meio que passou batido no Oscar, com uma só indicação para Tom Hanks, que faz uma personalidade das infâncias de muita gente nos EUA, com seu programa de TV e caráter, consideração incomparáveis. É um filme realmente muito especial, sério candidato a revisões futuras, que permanece na nossa alma quando lembramos mesmo passado um bom tempo. Aquela cena de pararmos e simplesmente olharmos é maravilhosa.

Com isso, termino aqui este post e este ano, desejando aos esparsos leitores, mas a todos, os conhecidos, amigos, familiares inclusos, ótimas confraternizações de fim de ano, filmes e séries que importam, realizações no novo ano que importam também, saúde e coragem, que importam demais. Um abraço caloroso.